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domingo, 22 de maio de 2011

Ambiente Teorias que fundamentam a Educação a Distância no Brasil: processos de ensinar e de aprender

Metodologia é a forma racional, organizada e analítica de realizar uma tarefa, o caminho a ser seguido.pode ser considerada como marco conceitual e operativo que articula uma série de procedimentos com o objetivo de construir, de maneira eficiente, um programa educacional. Sendo assim, a definimos como: 1. Conjunto de métodos. 2 Filosofia. Parte da lógica que trata dos métodos das diferentes ciências.
3 Conjunto de regras para realizar uma pesquisa (metodologia da pesquisa antropológica). 4 Literatura. Análise dos componentes de uma obra com o fim de atingir seus possíveis significados ocultos.



Sendo assim, o Professor Gilberto Teixeira (FEA/USP), em nosso material didático, faz interessante abordagem  sobre o tema, sendo: “Metodologia significa, etimologicamente, o estudo dos caminhos, dos instrumentos usados para se fazer pesquisa científica, os quais respondem o como fazê-la de forma eficiente. A metodologia, é uma disciplina normativa definida como o estudo sistemático e lógico dos princípios que dirigem a pesquisa científica, desde suposições básicas até técnicas de indagação. Assim, a metodologia, mais do que uma descrição formal de técnicas e métodos a serem utilizados na pesquisa científicas, indica a opção que o pesquisador fez do quadro teórico para determinada situação prática do problema objeto de pesquisa.”



Dentro da Educação a Distância, não é diferente a aplicabilidade do conceito de metodologia, em virtude das exigências técnicas dos AVAs, e estes estão orientados para o atendimento às novas demandas sociais. Nisso, esta inserido o contexto político, econômico e social em que estamos vivendo, como forma de estabelecer uma “base” referencial para a análise da construção do emprego de uma metodologia.



É necessário observarmos o avanço dos educadores e as pessoas que estarão diretamente envolvidas no contexto de EAD, devido as suas transformações modernistas. Deve-se buscar um trabalhador flexível e polivalente que exige novas habilidades cognitivas e competências sociais e pessoais e as finalidades da escola compatíveis com os interesses do mercado, onde encontramos pelo menos três aspectos que estão na origem do ato de ensinar e aprender: ocorrem modificações nos objetivos e nas finalidades das instituições de ensino, de acordo com a sua orientação político-pedagógica; as práticas “escolares” precisam ser revistas à luz do desenvolvimento tecnológico das Tecnologias da Informação e da Comunicação; e, por fim, o professor mesmo precisa rever – urgentemente – a sua prática docente, para se adequar às novas demandas socioeconômicas do grupo a que pertence.



Em virtude desse “novo” contexto, percebemos que: a) os espaços de aprendizagem são enormemente ampliados (principalmente se considerarmos os “espaços digitais”

do mundo virtual) e b) a escola (academia) já não é o único meio de socialização dos conhecimentos técnico-científicos e de desenvolvimento de habilidades cognitivas e de competências sociais requeridas para a vida prática.



Segundo BELLONI (2009), É justamente esta mudança radical no enfoque do processo educativo – do professor para o aprendente, do ensino para a aprendizagem – que precisa ser conscientizada e estudada de modo a tornar possível a criação de novos métodos para o trabalho docente, de práticas inovadoras, mais apropriadas às características dos aprendentes e às mudanças sociais, e, portanto, mais efetivos. O professor por sua vez deve ter as seguintes funções: Professor formador: orienta o estudo e a aprendizagem, dá apoio psicossocial ao estudante, ensina a pesquisar, a processar a informação e a aprender; Conceptor e realizador de cursos e materiais: prepara os planos de estudos, currículos e programas; seleciona conteúdos, elabora textos de base para unidades de cursos (disciplinas); Professor pesquisador: pesquisa e se atualiza em sua disciplina específica, em teorias e metodologias de ensino/aprendizagem, reflete sobre sua prática pedagógica e orienta e participa da pesquisa de seus alunos;  Professor tutor: orienta o aluno em seus estudos relativos à disciplina pela qual é responsável, esclarece duvidas e explica questões relativas aos conteúdos da disciplina; em geral participa das atividades de avaliação; Tecnólogo educacional, sendo responsável pela organização pedagógica dos conteúdos e por sua adequação aos suportes técnicos a serem utilizados na produção dos materiais; sua função é assegurar a qualidade pedagógica e comunicacional dos materiais de curso, e sua tarefa mais difícil é assegurar a integração das equipes pedagógicas e técnicas.



Dentro de uma metodologia em EAD, quero mencionar o resumo das propostas das instituições de ensino que foram citadas, sendo de forma abrangente, determinando assim, uma concepção de Metodologia, Estratégias diferenciadas de ensino e aprendizagem, que traz uma inovação como modalidade de ensino e aprendizagem em que aluno e professor desenvolvem atividades em lugares ou tempos diferentes. Sendo a mediação didático-pedagógica pautada pelo uso das tecnologias da informação e comunicação, o que amplia os tempos e espaços de ensinar e aprender, capacitando ao aluno a construção do conhecimento e a interação.

Ambiente Virtuais de Aprendizagem para o desenvolvimento da Educação a Distância.

As novas tecnologias digitais de informação e comunicação se caracterizam pela sua nova forma de materialização. A informação que vinha sendo produzida e circulada ao longo da história da humanidade por suportes atômicos (madeira, pedra, papiro, papel, corpo) na atualidade também vem sendo circulada pelos bits, códigos digitais universais (0 e 1). As tecnologias da informática associadas às telecomunicações vêm provocando mudanças radicais na sociedade por conta do processo de digitalização. Uma nova revolução emerge, a revolução digital. (OLIVEIRA, 2003)

Neste sentido podemos afirmar que um ambiente virtual é um espaço fecundo de significação onde seres humanos e objetos técnicos interagem potencializando assim, a construção de conhecimentos, logo a aprendizagem. É neste contexto que os Ambientes de Aprendizado Virtual esta inserido e pode ser identificado por duas características essenciais:

a) São espaços de interação entre professores/tutores e alunos, que utilizam o suporte das TICs e da Rede Mundial de Computadores (WEB) para o desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem. b) São programas computacionais especificamente produzidos para a educação a distância, que oferecem grandes possibilidades de utilização dos recursos das TICs disponíveis na WEB (teleconferência, chat, fóruns de discussão, correio eletrônico, blogues, espaços wiki), para efeito de estudos sistemáticos e continuados.

Como vimos, as AVAs possuem vários ambientes de aprendizado, sendo produzido em cima de um programa computacional que reúne, de forma integrada, em um mesmo “espaço”, ferramentas computacionais distribuídas (isoladamente) pela rede mundial de computadores (WEB), tornando a comunicação entre os participantes muito mais ágil, por se tratar de uma aglutinação de ferramentas importantes e úteis para os processos de formação.

Para PEREIRA, SCHIMITT E DIAS (2011), diz que usualmente, esta “configuração” de várias ferramentas em um mesmo local permitirá organizar conteúdos, acompanhar atividades e, fornecer ao estudante suporte on-line e comunicação eletrônica.

Citando MILLIGAN (1999), os autores enumeram algumas ferramentas essenciais para os AVAS: Controle de acesso: geralmente realizado através de senha;  Administração: refere-se ao acompanhamento dos passos do estudante dentro do ambiente, registrando seu progresso por meio das atividades e das páginas consultadas; Controle de tempo: feito através de algum meio explícito de disponibilizar materiais e atividades em determinados momentos do curso, por exemplo, o recurso calendário; Avaliação: usualmente formativa (como por exemplo, a auto-avaliação); Comunicação: promovida de forma síncrona e assíncrona; Espaço privativo: disponibilizado para os participantes trocarem e armazenarem arquivos; Gerenciamento de uma base de recursos: como forma de administrar recursos menos formais que os materiais didáticos, tais como FAQ (perguntas frequentes) e sistema de busca;  Apoio: como por exemplo, a ajuda on-line sobre o ambiente; Manutenção: relativo à criação e atualização de matérias de aprendizagem.

Poderíamos acrescentar outras ferramentas largamente conhecidas do público usuário, como por exemplo: Fóruns, Chats, Glossários, dentre outros. Porém, iremos falar um pouco do Fóruns  – O Fórum Virtual é um espaço para a construção de onhecimento, troca de idéias e informações em ambiente virtual. Serão seis salas abertas para participação e discussão dos módulos temáticos que serão abordados pela Convenção Global:

Cultura e Desenvolvimento Social: Partilhando Responsabilidades;

   Identidade e Autonomia: Desenhando Novas Cartografias;

Conhecimento, Educação e Solidariedade: Dimensões Culturais de um Novo Tempo;

Diversidade Cultural: Patrimônios e Paradigmas da Humanidade;

Economia e Cultura: Produção e Circulação de Valores;

Novas Configurações do Mundo: O Impacto sobre a Gestão e Administração da Cultura.



O Fórum Virtual é uma estrutura de rede que permite o encontro não presencial de pessoas de todo o mundo, ressaltando o caráter global do Fórum Cultural Mundial.

Do imaginário social convocante a um imaginário social compartilhado, factível, possível, o processo auto-reflexivo iniciado e caracterizado presencialmente pela convenção global terá uma longa jornada de identificação, re-sinergização, catalogação, pesquisa e desenvolvimento. De forma quase incontrolável, esta jornada se conecta aos diversos fazeres objetivos e cotidianos, em suas diversas dimensões.

As Tecnologias da Informação e da Comunicação na sociedade contemporânea: a globalização da informação.

O que a tecnologia, em conjunto com a educação podem fazer no social



A crescente evolução e utilização de novas tecnologias tem acarretado profundas mudanças no meio ambiente e nas relações e nos modos de vida da população, colocando os indivíduos diante de novos desafios, cuja maioria da população não está preparada para enfrentar. Como possibilidade para melhor discernir situações deste tipo e atuar sobre elas, existe a necessidade de se propor o desenvolvimento de atividades didático-pedagógicas direcionadas para uma alfabetização científica e tecnológica, tendo como base aspectos históricos e epistemológicos e atentando para a questão das concepções, valores e atitudes dos indivíduos nas suas ações em sociedade.

Antes de mais nada, é importante estabelecermos um pressuposto que estará presente no decorrer dos estudos: compreenderemos como “Base tecnológica”, o conjunto de todas as ferramentas tecnológicas disponíveis para a utilização no processo educacional. Ou seja, toda e qualquer tecnologia, em qualquer área do conhecimento ou da produção, pode ter um caráter educacional. O que implica rompermos com a idéia, amplamente disseminada, de que existem tecnologias que “servem” para educar e outras que “não servem” como ferramenta pedagógica. No âmbito da nossa concepção, o que definirá o papel da tecnologia no processo de ensino e de aprendizagem será a abordagem didático-metodológica utilizada e não o “caráter” educacional atribuído a um artefato tecnológico qualquer.

Em síntese: podemos perceber que a palavra “Tecnologia”  tem um significado mais amplo que a mera associação a um artefato qualquer, produzido pelo ser humano. A tecnologia é, também, conhecimento (saber-fazer), ciência, teoria e aplicação. Por isso, a sua importância no processo de desenvolvimento de um povo e a necessidade imperiosa de adotarmos recursos tecnológicos para nosso fazer produtivo, desde processos educacionais até os elementos culturais que formam a nossa consciência de mundo.

Um revolução em tecnologia que gostaria de destacar, é a que tem ocorrido na agricultura, ou, a revolução agrícola. Considerada o “motor” do Processo Civilizatório e, como tal, o início de todos os processos de transformação social, produziu vários “fatos novos” que caracterizaram essa nova formação social; vejamos alguns, como: A ruptura com a condição das tribos de caçadores e coletores nômades e a especialização funcional de alguns grupos humanos nessas atividades produtivas.

Neste ponto, chamo a atenção para o que se caracteriza o conceito de tecnologia no campo, com base em uma pedagogia bem construída. Mesmo algo que pareça ser tão simples, como o plantar, precisa de intenso estudo e aprimoramento de tecnologia educacional e da informação, para uma produção de alimentos em série, longe do risco de doenças e pragas e com uma capacidade de colheita rápida.

Como essa Revolução Tecnológica desdobrou-se em dois Processos Civilizatórios (a agricultura e o pastoreio), encontramos, de um lado, povos que se fizeram lavradores de tubérculos ou de cereais (aldeias agrícolas), e do outro, povos que se especializaram na criação e domesticação de animais (hordas pastoris nômades). A renovação institucional mais assinalável dessa etapa encontra-se, provavelmente, no aprofundamento da divisão de trabalho entre os sexos, que atribui às mulheres as tarefas relacionadas com a semeadura, a colheita e a preparação de alimentos cultivados.     Às mulheres, todavia, cabem novas tarefas cotidianas que, como a manutenção da casa, o preparo da comida, a coleta, o cuidado das crianças, exigem um esforço continuado e sem interrupções para repouso. Simultaneamente com essa diferenciação de papéis produtivos surgem crenças e cultos destinados a impor a dominação masculina, que se vira virtualmente ameaçada.  Dominação esta que tende, nos tempos atuais, a arrefecer, com a crescente participação das mulheres em outros setores produtivos e em processos sociais de tomada de decisões.

Com as tecnologias existentes e seu caminhar de aperfeiçoamento, o trabalho deixa de ser exclusivo do homem, podendo acolher muito bem a participação feminina. Não cabe mais a discussão de que sexo tem o controle, e sim o de subsistência da raça humana, devido ao seu crescimento e a necessidade de se alimentar e criar estoque para que, em caso de catástrofes, seja ela qual for, podermos nos alimentar.



Conclusão: A adoção de tecnologias ao longo dos tempos no processo educacional, tem sustentado a possibilidade do aprendizado em todos os meios e idades. Graças a ela, é possível alimentarmos uma população que vem crescendo a cada dia mais. Não teríamos possibilidades de sentar todas essas pessoas em bancos de salas de aula para que aprendam. É quando a tecnologia, tanto no campo, como na educação se juntam, através do estudo em EAD, possibilitando expandir fronteiras, unindo povos e culturas.